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Quais são as condições que podem ser tratadas com a embolização vascular?

Postado em: 12/06/2023

Embolização Vascular é um procedimento minimamente invasivo utilizado para tratar uma variedade de condições médicas que afetam o sistema circulatório, como miomas uterinos, malformações arteriovenosas e tumores. 

A técnica envolve a inserção de um cateter através de um pequeno furo na virilha ou no braço do paciente, guiado até a artéria que alimenta o vaso sanguíneo que nutre a lesão que deve ser tratada.

Em seguida, o cirurgião vascular injeta materiais embólicos que bloqueiam a artéria e interrompem o fluxo sanguíneo para esse local. Esse procedimento visa fazer hemostasia de um sangramento ou obstruir artérias que alimentam as células de um tumor, fazendo-as regredir, mas pode ser usado também com outras finalidades.

Entre os benefícios da embolização estão:

  • Tratamento eficaz;
  • Recuperação mais rápida;
  • Menor risco de complicações;
  • Menor desconforto.
embolização vascular

Por que fazer uma embolização?

A embolização pode ser utilizada para tratamentos hemostáticos (evitar a formação de coágulos ou ocorrência de hemorragia) ou de alguns tipos de câncer, miomas uterinos e aneurismas cerebrais.

O método pode ser usado ainda para prevenção de sangramentos, corrigir conexões anormais entre veias e artérias, diminuir o tamanho de veias sinuosas e emaranhadas, reduzindo o desconforto e o inchaço. Pode ser empregado também antes de uma operação para diminuir o tumor e facilitar a cirurgia ou para aliviar a dor quando a remoção do câncer não for possível.

Como é o procedimento da embolização?

A embolização vascular é um procedimento minimamente invasivo em relação à cirurgia e atua diretamente na lesão que deve ser tratada, causando pequenos danos nas áreas ao redor. 

Para realizar a embolização, um cateter é inserido numa veia e dirigido ao lugar em que se deseja fazer a intervenção, colocando ali um agente embolizante. Quando algum produto quimioterápico ou radioativo é adicionado ao agente embolizante, o processo é chamado, respectivamente de quimioembolização ou radioembolização.

Antes de iniciar a técnica, o paciente recebe uma sedação leve ou moderada. Em alguns casos, pode ser necessário um anestésico geral. O ponto de inserção do cateter é uma veia na região da virilha, onde é feito um pequeno corte na pele, sob anestesia local.

Uma técnica de imagem radiográfica ajuda o médico a conduzir o cateter até o local de destino. Na lesão, o cateter administra o agente embólico, juntamente ou não com o medicamento. Então, a injeção através do cateter de uma substância de contraste permite uma série de imagens de raios-X para verificar se o fluxo sanguíneo foi interrompido na área alvo, conforme planejado.

Em caso positivo, após finalizado o processo, o cateter é removido. Após a retirada do cateter, uma certa pressão deve ser aplicada no local da incisão para interromper qualquer sangramento. Um curativo cirúrgico com produtos apropriados mantém a área de inserção limpa e esterilizada. Todo o processo leva de 30 minutos a algumas horas, de acordo com os pontos que necessitam de tratamento.

Durante o procedimento, o paciente pode sentir algum desconforto, mas não dor, porque está sedado, e algumas pessoas podem apresentar hematomas.

Após o processo, a maioria das pessoas pode deixar o hospital após 24 horas, mas o paciente poderá ficar por mais tempo se continuar a sentir dor, para observação e medicação. Em geral, o cirurgião vascular recomenda repouso leve por uma semana após o procedimento.

Doenças que podem ser tratadas por embolização

  • Aneurismas Cerebrais;
  • Malformações arteriovenosas;
  • Miomas uterinos;
  • Fístulas arteriovenosas da cabeça e coluna;
  • Tumores da cabeça, coluna e fígado;
  • Sangramentos provocados por traumas;
  • Hemorragia gastrointestinal;
  • Hiperplasia benigna da próstata;
  • Hemorroidas.

Em crianças, a embolização frequentemente é utilizada para tratar aneurisma, malformações arteriovenosas, angiofibroma nasofaríngeo juvenil, sangramento incontrolável devido a trauma, varicocele e malformações vasculares.

Principais tratamentos

Próstata aumentada: é realizado por meio de um cateter inserido na artéria femoral pela virilha. Com a ajuda de imagens radiológicas de altíssima resolução, um fio guia navega junto com um cateter pelos vasos sanguíneos até chegar à próstata. Ao chegar no local, milhares de microesferas de resina acrílica são injetadas por meio do cateter. Elas fecham os vasos somente na região onde o aumento prostático se desenvolveu, impedindo que o sangue circule por ali.

Com a redução do fluxo sanguíneo, a próstata fica menos endurecida e diminui de tamanho possibilitando que a urina volte a passar com maior facilidade pela uretra.

Miomas uterinos: o processo de embolização nesse caso costuma ser realizado em cerca de uma hora, por meio de sedação com bloqueio regional. Quando o cateterismo dos vasos sanguíneos no útero é feito, pequenas partículas são injetadas para ocluir as artérias dos miomas, o que leva a resolução completa dos sintomas, em 90% das mulheres.

Hemorroidas: um cateter com cerca de 2 mm de diâmetro também é introduzido pela virilha (mesma técnica do cateterismo) para chegar à artéria do intestino, responsável pela formação das hemorroidas. É feito um estudo das artérias e veias para confirmar a localização precisa. Após essa etapa, a embolização é realizada das hemorroidas, guiada por imagens.

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