As varizes constituem um problema que vai muito além apenas da estética. Elas podem ser também um sinal inicial de Insuficiência Venosa Crônica (IVC).
Essa doença mais complexa tem como característica o mau funcionamento das veias dos membros inferiores, como consequência da degeneração de sua estrutura, levando a uma hipertensão venosa (aumento da pressão dentro das veias).
A hipertensão venosa crônica pode causar inchaço crônico, manchas na pele, irritação e, em último caso, úlceras de perna.
É uma condição que tem impacto direto em sua qualidade de vida e bem-estar.
Dados, causas e relação entre varizes e insuficiência venosa crônica
Dados da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Venosa (SBACV) mostram que pelo menos 20% dos homens e mulheres irão apresentar algum grau de varizes primárias ou insuficiência venosa crônica durante a vida.
Esta condição tem seu diagnóstico feito através da análise do histórico e dos sintomas que o paciente apresenta. Os mais comuns incluem a própria presença de varizes, o ressecamento da pele, dor crônica, coceira e irritação, e úlceras de perna.
A principal causa das varizes é a predisposição genética. Obesidade, tromboses venosas prévias, sedentarismo, longos períodos em pé ou sentado são outros fatores de risco associados O sobrepeso e falta de uma prática regular de atividade física favorecem a sobrecarga do sistema venoso, tornando a circulação das pernas muito difícil e disfuncional.
Incidência e fatores de risco da Insuficiência Venosa Crônica
A incidência da IVC costuma aumentar progressivamente a partir da terceira década de vida. Seu aparecimento é mais comum nas mulheres, com valores que chegam a 30% a mais que homens. As varizes são a característica inicial de uma insuficiência venosa.
Dessa forma, é importante que o paciente fique sempre atento e não menospreze o seu aparecimento.
É importante que o indivíduo pratique atividades aeróbicas, como caminhada, corrida e ciclismo. Todas são formas de estimular a circulação sanguínea e melhorar o funcionamento muscular, diminuindo os sintomas e as evoluções mais desfavoráveis da doença.
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