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Insuficiência Venosa Crônica, tem cura?

Postado em: 12/03/2023

A Insuficiência Venosa Crônica é uma condição comum que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Neste post, abordaremos os sintomas, diagnóstico, tratamento e prevenção desse problema para ajudar a entender melhor essa condição. Tenha uma boa leitura!

O que é a insuficiência venosa crônica?

A insuficiência venosa crônica (IVC) é uma condição em que o sistema de veias do corpo não consegue retornar efetivamente o sangue dos membros inferiores para o coração. Isso ocorre quando as válvulas nas veias que normalmente ajudam a impulsionar o sangue para cima, contra a gravidade, não funcionam corretamente, permitindo que o acúmulo sanguíneo nas pernas.

A insuficiência venosa crônica pode afetar pessoas de todas as idades e é mais comum em mulheres e idosos. Vários fatores podem aumentar o risco de desenvolver essa condição, incluindo obesidade, predisposição genética, sedentarismo, gravidez, lesão na perna e exposição prolongada a altas temperaturas.

Embora não exista cura para a IVC, existem várias opções de tratamento disponíveis para ajudar a gerenciar os sintomas e reduzir o risco de complicações. Esses tratamentos incluem mudanças no estilo de vida, medicamentos e cirurgia vascular, por exemplo.

Insuficiencia Venosa Crônica, tem cura?

Quais são os principais sintomas da insuficiência venosa crônica?

Os sintomas da insuficiência venosa crônica podem variar de leves a graves e incluem:

  • Inchaço nas pernas, tornozelos ou pés, especialmente após longos períodos em pé ou sentado;
  • Dor, sensação de peso ou cansaço nas pernas;
  • Coceira ou queimação na pele das pernas;
  • Cãibras musculares, especialmente à noite;
  • Manchas marrons na pele, especialmente perto dos tornozelos;
  • Pele seca;
  • Úlceras ou feridas que não cicatrizam facilmente.

O diagnóstico da insuficiência venosa crônica geralmente começa com um exame físico e com a avaliação do histórico médico completo, que pode incluir perguntas sobre os sintomas do paciente, histórico de lesões nas pernas ou cirurgias, histórico familiar de doenças vasculares e outros fatores de risco. Além disso, o médico pode realizar um exame físico, procurando por sinais de inchaço, veias varicosas ou outras anomalias.

Para confirmar o diagnóstico, o profissional pode realizar testes adicionais, como:

  • Ultrassom vascular: um teste não invasivo que utiliza ondas sonoras para criar imagens das veias das pernas, mostrando se as válvulas estão funcionando corretamente e se há fluxo sanguíneo adequado;
  • Teste de refluxo venoso: um teste que mede o fluxo sanguíneo nas veias antes e depois do paciente ficar em pé por um período de tempo. Isso pode ajudar a identificar a presença de refluxo venoso (fluxo sanguíneo anormal na direção oposta);
  • Angiografia: um teste invasivo que envolve a injeção de um corante especial nas veias das pernas para criar imagens detalhadas do sistema vascular.

Com base nos resultados desses testes e outros fatores, o médico pode determinar o melhor curso de tratamento para o paciente.

Como funciona o tratamento da insuficiência venosa crônica?

O tratamento da insuficiência venosa crônica pode variar de acordo com a gravidade dos sintomas e as necessidades do paciente. Algumas alternativas comuns incluem:

  • Terapia compressiva: o uso de meias ou mangas compressivas que ajudam a melhorar o fluxo sanguíneo nas pernas e reduzir o inchaço;
  • Medicamentos: incluindo diuréticos para reduzir o inchaço, anti-inflamatórios para aliviar a dor e medicamentos que melhoram a circulação sanguínea nas pernas;
  • Procedimentos médicos: incluindo escleroterapia (injeção de uma solução que fecha as veias afetadas), ablação por radiofrequência (usando calor para selar as veias afetadas) ou cirurgia para remover as veias varicosas.

Além disso, mudanças no estilo de vida também podem ser benéficas, como exercícios físicos regulares, perda de peso, evitar ficar sentado ou em pé por longos períodos e elevação das pernas.

Como fazer a prevenção da insuficiência venosa profunda? 

Embora a IVC não possa ser completamente prevenida, existem algumas medidas que podem ajudar a reduzir o risco de desenvolver a doença ou minimizar sua progressão. Essas medidas incluem:

  • Exercício físico regular: manter um estilo de vida ativo pode ajudar a melhorar a circulação sanguínea nas pernas e prevenir o acúmulo de sangue nas veias;
  • Manter um peso saudável: o excesso de peso pode colocar pressão extra nas veias das pernas, o que pode contribuir para o desenvolvimento da insuficiência venosa crônica;
  • Evitar ficar sentado ou em pé por longos períodos: permanecer em uma posição por muito tempo pode dificultar o retorno do sangue das pernas para o coração, aumentando o risco de desenvolver a doença;
  • Elevar as pernas: manter as pernas elevadas acima do nível do coração por alguns minutos, várias vezes ao dia, pode ajudar a melhorar a circulação sanguínea nas pernas;
  • Usar meias de compressão: as meias de compressão podem ajudar a melhorar a circulação sanguínea nas pernas e prevenir o acúmulo de sangue nas veias;
  • Evitar roupas apertadas: roupas apertadas podem dificultar a circulação sanguínea, aumentando o risco de desenvolver a doença;
  • Tratar outras condições médicas: outras condições médicas, como obesidade, pressão alta e diabetes, que podem aumentar o risco de desenvolver a insuficiência venosa crônica. Tratá-las adequadamente pode ajudar a reduzir o risco de desenvolver a doença.

Embora essas medidas possam ajudar a prevenir ou reduzir o risco de desenvolver a IVC, é importante lembrar que alguns fatores de risco, como idade e histórico familiar, não podem ser controlados. Portanto, é essencial que os pacientes com sintomas procurem ajuda médica para obter um diagnóstico preciso e o tratamento adequado.

Em conclusão, a “iNSUFICIÊNCIA VENOSA CRÔNICA” é uma condição que pode afetar significativamente a qualidade de vida de um paciente. Embora não haja cura, existem várias opções de tratamento disponíveis para ajudar a gerenciar os sintomas e reduzir o risco de complicações. 

Esperamos que tenha gostado do conteúdo. Se você se identificou com os sintomas desse problema, não deixe de agendar um horário!

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