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Embolização: saiba como funciona o tratamento minimamente invasivo de miomas uterinos

Postado em: 29/08/2022

O surgimento de miomas uterinos é um quadro muito comum, que pode ser assintomático – e não causar nenhum transtorno – ou trazer algumas complicações para as pacientes. Quando essa ocorrência se torna um problema na vida das mulheres, as opções incluem a remoção ou a redução dos miomas, o que pode ser feito por cirurgias, medicação ou pela embolização.

Essa última alternativa apresenta algumas vantagens em relação às demais e é sobre isso que queremos falar hoje. Continue sua leitura e saiba mais sobre a embolização!

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O que são miomas uterinos?

Antes de explicarmos o procedimento, porém, é importante esclarecer o que caracteriza um mioma. Bem, um mioma uterino é um nódulo formado no útero, sendo benigno e não trazendo riscos câncerígenos. Ele pode ser dividido em três classificações:

  • o mioma subceroso, que surge na região mais externa do útero;
  • o mioma intramural, que surge na camada média; 
  • o mioma submucoso, que aparece na camada mais interna – mais próximo do endométrio – e é o mais perigoso.

Quando o mioma não traz incômodos ou prejuízos de alguma maneira, ele não precisa de tratamento. Dependendo da sua localização, do seu tamanho ou da quantidade, porém, esse nódulo pode ter consequências como:

  • aumento do fluxo menstrual ou maior duração do ciclo;
  • anemias em casos de muita perda sanguínea;
  • aumento das cólicas menstruais;
  • dor durante as relações sexuais;
  • infertilidade (com os miomas submucosos) por prejudicar o caminho do espermatozoide.

Esses são apenas alguns exemplos dos sintomas principais. Os miomas podem ser percebidos com práticas como o Papanicolau ou em exames de imagem, cabendo ao médico responsável a definição do melhor tratamento.

Como funciona a embolização para tratar miomas? 

Os miomas são nutridos pelo sangue que recebem de artérias da região. Assim, se essas artérias são obstruídas, os nódulos param de crescer, são amolecidos e diminuem com o passar do tempo. Essa é a função da embolização: causar o “entupimento” das artérias conectadas ao mioma.

O procedimento é minimamente invasivo e apenas a anestesia e sedação. É realizada uma pequena punção (um furo) na virilha, pela qual é introduzido um cateter para chegar à artéria. O médico visualiza a região por uma máquina de radiografia e injeta partículas na região para causar a obstrução.

A paciente costuma passar 24 horas no hospital para observação e pode ter cólicas depois do procedimento, que são resolvidas com medicação. Os efeitos da embolização começam a ser sentidos por volta de 3 semanas depois e a regressão total do mioma se dá em 6 meses. É importante manter consultas regulares com o profissional para acompanhar a redução.

Quais são as vantagens da embolização?

A embolização é uma técnica ainda menos invasiva que a cirurgia laparoscópica, já que não realiza nenhuma incisão (corte) na mulher (trata-se apenas de um furo pequeno). Assim, sua recuperação mostra-se ainda mais veloz e confortável.

Ao mesmo tempo, é uma medida mais duradoura que o tratamento com anticoncepcionais, já que os miomas podem voltar a crescer – nessa última intervenção – quando a medicação é interrompida. De qualquer maneira, vale lembrar que o tratamento adequado é indicado pelo profissional, já que cada caso tem suas particularidades.

Agora você sabe como funciona a embolização para os miomas uterinos. Não deixe de entrar em contato para agendar um horário se estiver com algum sintoma!


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