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Quem pode se beneficiar da terapia hiperbárica?

Postado em: 26/05/2025

A Terapia Hiperbárica é um recurso que vem ganhando espaço na medicina por ajudar em situações desafiadoras, especialmente em casos de cicatrização lenta ou infecções graves. 

Quem Pode se Beneficiar da Terapia Hiperbárica

Ainda pouco conhecida por muitos médicos e pacientes, essa abordagem pode ser decisiva para o sucesso de alguns tratamentos, atuando como complemento a cirurgias, antibioticoterapia ou curativos especializados.

A boa notícia é que a TERAPIA HIPERBÁRICA é segura, embasada cientificamente e indicada para condições muito específicas. 

Neste artigo, vamos explicar como ela funciona, quais os sinais que apontam para sua necessidade e quem são os pacientes que mais se beneficiam com esse tipo de abordagem.

O que é a Terapia Hiperbárica?

A Terapia Hiperbárica, ou oxigenoterapia hiperbárica (OHB), é um tratamento médico realizado em uma câmara fechada, onde o paciente respira oxigênio puro sob alta pressão. 

Esse aumento da pressão faz com que o oxigênio se dissolva em grandes quantidades no plasma sanguíneo e se distribua melhor pelos tecidos do corpo.

Essa terapia não substitui outros tratamentos, mas é um recurso complementar poderoso que pode potencializar a resposta em situações onde a oxigenação tecidual está comprometida.

Como funciona a Terapia Hiperbárica na prática?

O paciente entra na câmara hiperbárica, que pode ser individual ou coletiva, e permanece ali por cerca de 90 minutos, em sessões programadas conforme a indicação clínica. 

Durante esse tempo, o oxigênio inalado a 100% e em alta pressão chega a regiões do corpo que, por algum motivo, estão com fluxo sanguíneo prejudicado.

Isso estimula processos de cicatrização, combate infecções bacterianas e reduz inflamações. A Terapia Hiperbárica também pode reverter quadros de hipóxia e prevenir complicações em pacientes graves.

Principais indicações da Terapia Hiperbárica

A lista de indicações da Terapia Hiperbárica é extensa, mas nem todas são usuais na prática clínica de um cirurgião vascular. Abaixo, listamos as situações mais comuns em que ela é recomendada e traz resultados consistentes:

Feridas crônicas e de difícil cicatrização

Pacientes com feridas que persistem por meses, mesmo com acompanhamento adequado, podem se beneficiar muito da Terapia Hiperbárica. Entre elas:

  • Pé diabético infectado;
  • Feridas por vasculopatia (isquemia crônica);
  • **Feridas pós-cirúrgicas que não cicatrizam);
  • Escaras por pressão (lesões em pacientes acamados);

A oxigenação favorece o crescimento de novos vasos e estimula o reparo tecidual.

Infecções graves ou recorrentes

A Terapia Hiperbárica é eficaz contra infecções resistentes, principalmente quando o tecido está necrosado ou com pouca vascularização. Entre os exemplos estão:

  • Fasceíte necrosante;
  • Infecção em próteses vasculares;
  • Osteomielite crônica;
  • Gangrena gasosa.

Ela potencializa a ação de antibióticos e melhora a resposta imunológica.

Complicações de cirurgias vasculares

Pós-operatórios complicados, com risco de necrose de pele, infecção ou deiscência de suturas também podem ser tratados com apoio da OHB, diminuindo o tempo de recuperação.

Enxertos e retalhos com risco de fracasso

Quando uma região do corpo recebe um retalho ou enxerto de pele e esse tecido não apresenta boa perfusão, a Terapia Hiperbárica pode ser essencial para preservar e revitalizar a região, evitando perda de enxerto.

Quem pode se beneficiar da Terapia Hiperbárica?

A seguir, destaco alguns perfis de pacientes que se beneficiam diretamente com a Terapia Hiperbárica:

  • Pacientes com diabetes e feridas refratárias;
  • Pós-operatórios vasculares com complicações;
  • Pacientes imunossuprimidos com infecções profundas;
  • Pessoas com histórico de radioterapia que desenvolveram radionecrose;
  • Casos com osteomielite e exposição óssea prolongada.

Em todos esses cenários, a OHB atua como suporte complementar, aumentando a chance de sucesso do tratamento.

Mitos e verdades sobre a Terapia Hiperbárica

Apesar dos bons resultados, muita gente ainda tem dúvidas ou resistências quanto ao uso da Terapia Hiperbárica. Vamos esclarecer:

  • “É desconfortável?” Geralmente, não. Pode causar sensação de ouvido tampado, como em viagens de avião.
  • “Aumenta a pressão?” Não interfere na pressão arterial. A pressão citada é atmosférica.
  • “Pode substituir curativos?” Não. Ela é um recurso a mais, mas curativos seguem sendo essenciais.

Curativos modernos: um aliado da Terapia Hiperbárica

Curativos ainda são vistos por muitos como algo artesanal e paliativo. Mas hoje, usamos produtos tecnologicamente desenvolvidos, inclusive importados, que agem de forma ativa sobre o leito da ferida.

Com orientação médica adequada, os curativos modernos somados à Terapia Hiperbárica formam uma dupla poderosa no cuidado de feridas crônicas.

Considerações finais

A Terapia Hiperbárica não é um tratamento para qualquer caso simples ou de rotina. Mas quando bem indicada, pode ser decisiva em casos complexos e resistentes.

Pacientes com feridas abertas há muito tempo, infecções graves ou complicações vasculares após cirurgia podem encontrar na OHB uma oportunidade real de recuperação.

Clique aqui para falar com a equipe da IVESMED e conhecer as possibilidades da Terapia Hiperbárica aplicada à medicina vascular e cicatrização especializada.

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