Malformações Vasculares

Quando um conjunto de vasos sanguíneos anormais se desenvolve, ainda quando o feto está no útero, temos uma malformação vascular.

À medida que o indivíduo cresce, elas também aumentam progressivamente. Suas manifestações podem ser de forma profunda ou superficial.

Existem diferentes tipos de malformações vasculares, que variam de acordo com o tipo de vaso que ela afeta.

Quais são os sintomas das malformações vasculares?

Na verdade, são vários os sintomas que envolvem as malformações. Entre os mais comuns estão a dor, a hemorragia e o inchaço.

Dependendo do local elas podem ter impacto na autoestima do indivíduo afetado, podendo ter caráter desfigurante.

Dessa forma, pessoas que, por exemplo, desenvolvem o problema nas vias pulmonares, apresentam sintomas como falta de ar, fadiga e tosse.

Tipos de malformação vascular

Existem, atualmente, 5 tipos de malformações vasculares. Cada uma com suas características próprias. São elas:

Malformação linfática: anomalias presentes nos linfáticos;
Malformação venosa: veias que acabam se desenvolvendo de forma anormal. É a condição mais comum;
Malformação capilar: caracterizam-se por manchas vermelhas, presentes na face ou na nuca;
Malformação arterial: artérias que apresentam-se dilatadas ou com a presença de estenoses;
Malformações mistas: são aquelas que possuem mais de um tipo de vaso sanguíneo.

Diagnóstico e tratamento da malformação vascular

O diagnóstico da malformação vascular se inicia através da análise do histórico clínico do paciente e também pela observação física.

Os exames complementares servem, em sua maioria, para confirmar o tipo de malformação vascular.

O mais comum é o Eco doppler, que analisa o fluxo sanguíneo das lesões. A ressonância magnética é mais precisa e identifica diretamente o tipo da malformação.

O tratamento medicamentoso com imunossupressores ou betabloqueadores é utilizado em pacientes com casos leves ou em crianças, em que há chance de parada na progressão da doença.

A cirurgia aberta convencional não é indicada, pois a recidiva é muito comum.

O tratamento invasivo é multifacetado, podendo ser empregada a oclusão ou a esclerose do vaso por meio de cateterismo e agentes líquidos específicos.

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