Pé Diabético

Você sabia que o pé diabético é responsável por mais de 80% das amputações de membros inferiores?

Esta condição está ligada à diabetes mellitus, cuja incidência, no Brasil, atinge mais de 8% da população. Como consequência, as complicações associadas também cresceram, incluindo o pé diabético.

Estima-se também que 25% de todos os pacientes que têm diabetes irão apresentar a complicação em algum momento da vida.

Mas afinal, o que é pé diabético?

O pé diabético é a complicação mais comum do diabetes. Caracteriza-se, no geral, por uma ferida agravada por uma infecção.

Os pés são mais propensos a apresentar problemas nos diabéticos pois sofrem por alterações nos nervos e entupimento da circulação. Ainda, o diabético possui uma capacidade de defesa contra infecções muito menor que no restante das pessoas.

Dessa forma, ela recebe menos oxigênio, prejudicando diretamente a cicatrização de qualquer ferida associada. Por este fato, ocorre a morte do tecido, com posterior gangrena ou necrose.

Isso leva, em muitos casos, a uma amputação, como citada no início do texto.

De forma geral, é um quadro que evolui silenciosamente, principalmente pela perda crônica de sensibilidade dos pés (o paciente não sente muita dor). A maioria das pessoas que procuram ajuda médica já está com estados avançados.

Quais os principais sintomas do pé diabético?

Os sintomas da condição costumam apresentar uma melhora durante o dia, piorando durante a noite. Entre os principais, estão:

  • Ressecamento da pele;
  • Alterações nas unhas;
  • Vermelhidão;
  • Queimação;
  • Formigamento;
  • Perda da sensibilidade.

Os sinais também se manifestam com problemas ortopédicos, sendo os mais comuns:

  • Pé cavo;
  • Limitação do movimento da articulação;
  • Joanete;
  • Dedos em garra;
  • Úlceras na sola do pé.

Qual o tratamento para o pé diabético?

No passado, a amputação era a única solução para o problema.

Atualmente, o tratamento depende inteiramente do grau da lesão. Por exemplo, em feridas que não estão infeccionadas, a limpeza e uso de curativos especiais ajudam a retardar o processo.

Com o avanço da medicina, tecnologias como a medicina hiperbárica têm ajudado muito. Nela o paciente recebe oxigênio 100% puro, estimulando a circulação e cicatrização dos tecidos.

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