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Uma úlcera crônica é aquela ferida que não cicatriza dentro de um tempo estimado.

Quando este tempo ultrapassa seis semanas, ela é considerada crônica. Entre os locais mais comuns para seu aparecimento estão os membros inferiores.

Estudos epidemiológicos realizados na Inglaterra mostram que a incidência de úlceras crônicas chega em torno de 1 a 3 pessoas, a cada mil habitantes.

A principal causa para esta condição são os problemas vasculares. Eles acontecem, em sua maioria, devido a falta de sangue e irrigação no local. Levam ao inchaço, coceira e muita dor no local.

Algumas pessoas podem também apresentar descoloração e endurecimento da pele ao redor da úlcera, além de mau cheiro, devido a presença de bactérias.

Tipos de úlcera crônicas de membros inferiores

Alguns tipos comuns de úlcera crônicas nos membro inferiores incluem:

  • Úlceras venosas: devido varizes ou tromboses venosas prévias;
  • Úlceras diabéticas nas pernas: causadas por níveis altos de glicose;
  • Úlceras arteriais: má circulação sanguínea;
  • Úlceras traumáticas: lesões na perna;
  • Úlceras vasculíticas: associa-se a distúrbios crônicos e também inflamatórios, como lúpus e artrite.

Principal causa

As úlceras crônicas dos membros inferiores resultam da progressão de doenças venosas, principalmente as crônicas.

Esses tipos de doenças levam a uma estagnação de sangue nas veias, aumentando a pressão nas mesmas. Essa pressão alta danifica gradualmente os vasos sanguíneos, levando ao vazamento de sangue no tecido.

O resultado final é a inflamação local do tecido.

Qual o tratamento para as úlceras crônicas?

O primeiro passo para o tratamento de uma úlcera crônica inclui o controle da infecção e sua cicatrização.

O controle da dor e a proteção da saúde da pele também são medidas importantes.

Métodos como a compressão ajudam na circulação sanguínea e reduzem o inchaço. Meias de compressão são, atualmente, muito usadas. Elas mantêm os curativos no lugar e não causa dano algum à ferida.

A escolha de curativos específicos é fundamental para o sucesso da cicatrização.

Por fim, mais importante de tudo, é necessário identificar a causa da úlcera e tratá-la, seja pelo tratamento das varizes, da desobstrução vascular ou pelo controle do diabetes, por exemplo.

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